Empresária do ramo de eventos, deixa de apagar incêndios e passa a gerar 3 vezes mais caixa, trabalhando menos e com a mesma equipe.

Empresa: Nine O Clock
Dona: Camila Jarnallo
Segmento: Eventos e Credenciamento

1) Onde tudo começou

Era 2017, a empresária Camila Jarnallo, proprietária da Nine O’ Clock, estava perdida. Sua empresa, especializada na prestação de serviços de credenciamento para grandes eventos, não ia bem, estava cheia de dívidas e sem rumo.

Eram centenas de eventos para gerenciar ao longo do ano. Atendendo clientes grandes como: Itaú, Natura, Ambev, Rock in Rio e Lolapalooza; oferecendo um padrão altíssimo de qualidade no atendimento, o que, além de tomar muito tempo e energia de toda a equipe, ainda apertava o caixa da empresa em eventos que, apesar de grandes, não sabia se seriam lucrativos à Nine O’ Clock.

Mas através da indicação de uma amiga, que também é empresária; Camila conheceu a Avanx.

Na primeira reunião conosco, Camila logo citou a sua insatisfação com a sua empresa:

“Estou perdida! Não dou conta de gerenciar tantas coisas. Não temos processos e nem organização financeira. Executamos centenas de eventos, mas o dinheiro simplesmente não aparece na conta. Parece que quanto mais eu trabalho, menos dinheiro eu tenho. Preciso de ajuda!”

E foi nesse contexto que a Avanx iniciou seu trabalho.

2) A jornada para o sucesso

• Organizando a casa

Primeiramente era necessário saber o caminho que o dinheiro estava percorrendo, para então encontrar o problema. Para isso, implementamos, junto ao time financeiro da Nine, um processo padronizado de registro e classificação de toda a movimentação financeira da empresa, nada mais passava batido.

Desta forma, conseguimos gerar relatórios de fluxo de caixa detalhados, o que nos permitiu saber, exatamente, por onde o dinheiro entrava e por onde ele saia, identificando os maiores gargalos do negócio.

Além disso, precisávamos saber, também, quanto cada cliente e evento estava gerando de lucro, ou prejuízo, para o negócio. A fim de fazer esta análise, implementamos uma estrutura de controle por centro de custo, onde, neste caso, os centros de custo seriam os próprios eventos e clientes, permitindo associar todas as movimentações financeiras a cada evento que a Nine realizava. Desta forma, conseguimos apurar a lucratividade, ou prejuízo de cada evento, para a empresa.

E assim, o mapa financeiro da empresa estava pronto!

 

• Identificando o problema

Identificamos que a empresa apresentava basicamente 3 problemas:

  • Falta de planejamento para o capital de giro: era muito comum a Nine arcar com todos os custos do evento e só receber depois de 60, 90, ou até 120 dias após a realização do evento; problema que é característico de empresas B2B, que lidam com clientes muito grandes.
    Por conta disso, alguns eventos, por mais lucrativos que fossem, exigiam elevado capital de giro que não era planejado pela empresa, o que acabava drenando o caixa do negócio sem entenderem o motivo.
  • Trabalhavam no escuro: a falta de organização financeira deixava todos à deriva, pois não sabiam quanto dinheiro a empresa estava gerando, ou perdendo. Por conta disso, era quase impossível pensar em planejamento financeiro, então todas as decisões eram tomadas sem embasamento numérico e assumindo riscos elevados.
  • Desorganização operacional: a falta de: controles, processos, monitoramento, padronização e alinhamento com todo o time; geravam ineficiências na operação que, por sua vez, aumentavam os custos com os eventos de forma desnecessária e, consequentemente, reduziam as margens de lucro do negócio.
 
• Implementando soluções

Com o mapa em mãos, era hora de iniciar a jornada!

Para resolver o problema de capital de giro, implementamos um controle de orçamentos e precificação dos eventos, que permitia saber de antemão, o lucro e quanto cada evento exigia de caixa para ser executado.

Acoplamos e consolidamos todos os orçamentos no controle de fluxo de caixa da empresa e assim, passamos a ter a visão de todo o capital de giro necessário para o negócio rodar. Ou seja, ao consolidar todas as receitas e despesas projetadas de cada evento, no fluxo de caixa da empresa, conseguimos ter uma visão futura dos resultados e podemos antecipar e resolver possíveis problemas de caixa; negociando o fluxo de pagamento com os clientes, mesmo antes dos eventos iniciarem.

A empresa passou a visualizar com precisão o comportamento dos números, não só do passado, mas também do futuro! Isso permitiu planejar ações com antecedência e segurança, acabando com aquela dinâmica de apagar incêndios todos os dias.

Além disso, a organização e padronização dos controles financeiros, principalmente dos eventos, gerou também mais organização operacional, pois toda a empresa passou a “falar a mesma língua”.

Todo evento passou a ser associado a um código numérico único, o que facilitou absurdamente a comunicação interna da equipe. Os processos e fluxo de informação dentro da empresa como: propostas, contratos, negociações, trocas de e-mails, valores, acordos e demandas de clientes; passaram a seguir a mesma codificação padronizada, reduzindo drasticamente as falhas de comunicação, erros, retrabalhos e, consequentemente, custos. Ou seja, a organização financeira, além de reduzir custos, trouxe também eficiência operacional.

 

• Dando o próximo passo

Neste momento, a empresa já estava gerando ótimos resultados e rodando no modo automático, mas sabíamos que era possível melhorar ainda mais o faturamento e as margens; e para isto acontecer, precisaríamos alinhar os interesses da empresa com os interesses da equipe.

Assim implementamos um plano de bonificação por metas, que tinha apenas 2 objetivos: aumentar faturamento e reduzir custos.

Com o time comercial, foram alinhadas duas metas de faturamento anual, uma mais conservadora e outra mais desafiadora. Com o time operacional, foi adotada a mesma estratégia, porém ao invés de adotar o faturamento como métrica, adotamos duas metas de % de CSV (custo do serviço vendido). Ou seja, para receberem as bonificações ao final do ano, o time comercial precisaria bater a meta de faturamento e o time operacional precisaria bater a meta de retenção de custos.

Tudo isso só foi possível, pois todos os processos e controles financeiros já estavam bem estabelecidos, permitindo que, tais métricas, fossem geradas de forma automática, facilitando o acompanhamento e agilizando o feedback aos funcionários, que já atuavam em tempo hábil caso houvesse algum desvio nos seus indicadores. Caso contrário, sem a organização financeira, não seria possível definir e acompanhar essas metas com a precisão e clareza necessárias.

3) O resultado obtido: 3x mais caixa

E assim, com o modelo de gestão implementado pela Avanx, a Camila conseguiu se desvincular da operação e focar sua energia no time comercial e assuntos mais estratégicos da empresa.

Hoje, com muito mais clareza dos números e eficiência operacional, a empresa consegue gerenciar um número ainda maior de eventos, com muito mais segurança financeira e triplicando o seu caixa.

Alcançando estes resultados, sem a necessidade de aumentar a equipe e nem ficar apagando incêndios. E toda esta visão estratégica e clara dos números da empresa, trouxe à Camila muito mais segurança e tranquilidade!